
A actuação de Novak Djokovic em Nova Iorque está a ser completamente irrepreensível. Na passada sexta-feira, o sérvio avançou tranquilamente para a final do US Open. Na sua mira está o quarto título em Flushing Meadows, que se traduziria no seu 24.º Grand Slam. Demonstrando um jogo consistente, o prestes a ser número um mundial deixou pouco espaço para o americano Ben Shelton, 47.º no ranking.
Com o objectivo de terminar o jogo rapidamente e poupar energias para domingo, Djokovic enfrentou um adversário que pouco se opôs. Apesar de algumas hesitações na reta final, venceu confortavelmente com parciais de 6-3, 6-2 e 7-6(4), garantindo a sua décima presença na final do US Open.
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Dominante, Djokovic soube impor-se desde o início. No primeiro set, bastou-lhe uma única quebra de serviço para se adiantar. No segundo set, a sua supremacia acentuou-se com duas quebras de serviço consecutivas. Parecia que o terceiro set seria um passeio, mas Djokovic cometeu erros inesperados que ameaçaram uma vitória em três sets. No entanto, conseguiu recuperar e selou a vitória no tie-break, para desilusão do público local.
O desempenho de Djokovic nos quatro principais torneios do ano tem sido notável. Esta é a terceira vez nesta temporada que o astuto jogador de Belgrado alcança a final de um Grand Slam. Com vitórias no Australian Open e em Roland-Garros e uma final em Wimbledon, no próximo domingo tem mais uma chance de cimentar o seu lugar na história do ténis.
Quem será o opositor de Djokovic na final do US Open ainda é incerto. No entanto, há uma possibilidade de uma revanche da final de Wimbledon: após a vitória tranquila do segundo cabeça de série, aguarda-se para ver se o principal favorito, Carlos Alcaraz, consegue superar o russo Daniil Medvedev, ex-campeão do torneio, na outra meia-final agendada para sexta-feira.
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